Frota de veículos em Cianorte cresce 11,2% em cinco anos; índice é menor que outras cidades do Noroeste

A frota cianortense é a que menos cresce entre os principais municípios da região Noroeste, de acordo com dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) levantados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR). Entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2020 o aumento foi de 2,81%, enquanto as frotas das cidades de Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama cresceram até 4,11%. Já no período de cinco anos, a frota de Cianorte teve aumento de 11,2%. Eram 54.496 veículos em 2016, e agora, em 2020, são 60.610. Na cidade, os três tipos de veículos mais utilizados são os automóveis (29.212), motocicletas (11.057) e motonetas (7.573). Juntas, as frotas dos quatro municípios somam 282.318 veículos. Veja na tabela.O crescimento da frota de Cianorte no último ano foi menor que o índice estadual. É que a frota do Paraná cresceu 4% de fevereiro de 2019 a fevereiro de 2020, segundo o Detran-PR. O salto, no período, foi de 7.237.435 para 7.496.666 veículos no Estado. No ranking estadual, os três tipos de veículos mais utilizados mudam em relação a Cianorte, são automóveis (4.377.981), motocicletas (1.092.305) e caminhonetes (652.694).

Para o diretor do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Engenheiro Civil e Especialista em Infraestrutura e Transportes, Rafael Fontes Moretto, com o aumento de veículos nas ruas, ano após ano, principalmente nas grandes cidades, o trânsito em breve atingirá sua capacidade máxima.

Para o diretor do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Engenheiro Civil e Especialista em Infraestrutura e Transportes, Rafael Fontes Moretto, com o aumento de veículos nas ruas, ano após ano, principalmente nas grandes cidades, o trânsito em breve atingirá sua capacidade máxima.

“Sem política de investimentos no trânsito, em uma década teremos problemas sérios. É necessário e urgente o investimento em outros meios de transporte, como as modalidades ferroviária, metroviária e hidroviária, para que a sociedade não fique tão dependente somente do sistema rodoviário, como ocorre atualmente, tanto para escoamento de produção quanto para transporte de pessoas. Os problemas que ocorrem nas cidades de grande porte já começam a surgir nas cidades de médio porte”, avalia o diretor do Crea-PR.

Um dos impactos diretos da utilização intensa das rodovias é o número de acidentes. Em 2019, a Polícia Rodoviária Estadual registrou 9.896 acidentes, em sua maioria ocasionados por colisão traseira (1.796), abalroamento lateral (1.513), choque (1.413) e abalroamento transversal (1.229). Dos acidentes registrados no ano passado, resultaram 6.841 vítimas feridas e 699 óbitos.

Assessoria Crea-PR /Foto: Tribuna de Cianorte